domingo, 10 de outubro de 2010

CONVIDADO!



Que honra a nossa ter este convidado no 7 COM ELA. Um amigo que admiro infinitamente e que humildemente aceitou meu convite e nos presentou com tamanha obra de arte.
LUCAS CORREA é seu nome de batismo. "Menino/Homem", perspicaz, inteligente, leitor, chato, estudante do curso de Letras da Uesb/Jequié, professor do Colégio Modelo, namorado de minha maravilhosa amiga Natiele Gomes, é um dos AFROS, excelente jogador de futebol, dono do blog:
 www.pensamentosdeumanoite.blogspot.com e como todos do 7 com ela, gosta de tomar umas e bota umas nisso vuh... hehe...
Sem mais para o momento, lhes apresento sua agonia de escritor, suas aflições, um pouco de como ele se relaciona com as palavras, sua ironia e licença poética que sabe usa-la muito bem.
Luquinhas meu brother, fica registrado aqui meus agradecimentos por ter destinado uma parte de seu dia para atender ao pedido de um amigo, que tem a certeza de sua competência e habilidade em tudo que faz.
MUITO OBRIGADO!

Lucas e Naty
CERÁ?

Começar a escrever era algo que me  incomodava - Não o meu EU- pois ele mesmo pulçando,conçeguia anular suas investidas, incomodava as pessoas que neceçitava ver ou ouvir meus textos, não pelo fato de ser literário ou ser algo que acrescentaria na vida alheia, mas talvez minha coragem de escrever  eças pequenas palavras avulsas poderia criar coragem nos demais.

Cei  que quando começamos a escrever nos preocupamos com a escrita e com quem poça ler um artigo, um blogue ou um desabafo qualquer, mas porque começar com a letra C e não a letra S ? Será que diferencia tanto assim?
Sempre escrevemos, sempre jogamos pra fora o que centimos, mas como um menino-vagabundo poça vagar entre as letras? Cerá que escrever foçe adiantar alguma coisa?
- Sim, Menino adulto. Eu fui um menino-vagabundo, eu vaguei pelas ruas, eu conheci a çolidão, eu percorri o centro em busca do meu lugar que só achava no alto do morro, onde em meio a um muro disfarçado, via as luzes da cidade se acender.
- Mas você venceu?
- Continuo um menino –quase- mendigo, sei conviver com a ausência da minha infância e com a falta dos çonhos não conquistados que a juventude  me proporcionou.
- Ora! çeus çonhos me vieram como pesadelo, você jogou uma expectativa sobre mim e agora acha justo questionar um passado que não modifica?
- Tudo bem, pençei grande demais, como um menino-vagabundo pode tentar uma mobilidade çocial que çó çe vê nos filmes?
- Fico aqui na certeza que andei, evolui (positivo ou negativo), tanto faz, estou indo de volta pra casa.
-casa? Replicou o menino adulto ou criança?
No fundo somos todos iguais, continuamos tentando superar os sonhos da infância, enquanto esquecemos que perdemos a eçência que a nossa inocência da infância faz çonhar.

* O título do texto foi dado por mim.

Um comentário:

  1. Desconcertante, maravilhoso, apaixonante... Acho que estas palavras passam um pouco da agonia que senti quando li o delicioso texto de Lucas, parabéns e seja bem vindo. Menino moleque messsssssssssssssssmo, que forma gostosa de brincar com a letra "s".

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